sábado, 30 de julho de 2011

Elevadores Residenciais

Todos os elevadores de passageiros podem ser instalados em residências, no entanto, a ABNT NBR 12892 de 18 de maio de 2009 permite algumas concessões específicas para elevadores residenciais, sem comprometer a segurança de seus usuários.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O QUE SEGURA O ELEVADOR SE OS CABOS ARREBENTAM?

Todos os elevadores possuem um sistema  de freio de segurança o qual, ao perceber que a velocidade da cabina ultrapassou a nominal do elevador , através de um mecanismo  chamado regulador de velocidade ,faz acionar os freios de segurança debaixo da cabina  ,o qual prende através de cunhas a cabina nas guias por onde a mesma desliza.

Observando o equipamento

 

  • Verifique sempre se as normas de segurança estão devidamente cumpridas:
    1- O elevador não deve parar além de 5cm do nível do andar.
    2- Parar entre os andares ou dar trancos.
    3- Fio desencapado também é motivo de alerta.
    4- Atenção em poças de óleo no chão ou infiltrações na casa das máquinas.
     
  • Se o elevador do seu prédio apresenta desnível de cabine, está parando entre dois andares, andando com a porta aberta ou com a porta sem abrir, deve ser interditado e a empresa de manutenção imediatamente acionada, porque são estes os principais sintomas de que o equipamento está com problema sério.
    As brincadeiras dentro do elevador provocam 10% dos acidentes. Pular, balançar ou forçar a abertura da porta provoca parada da cabine desnivelada, ocasionando o acidente.
  • Não permita o acesso de estranhos ou moradores na casa de máquinas ou poço de elevador;
  • Não permita o uso da casa de máquinas como almoxarifado para guardar materiais do prédio, estranhos ao elevador;
    Tenha a chave da casa de máquinas guardada em segurança e verifique periodicamente se a porta, que deve permanecer trancada, não foi forçada.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ELEVADORES UNIFAMILIAR

Elevador unifamiliar utilizado em residências, esse elevador pode ser aplicado em construções novas ou em residências que não foram projetadas com elevador, dependendo das condições da obra e sempre com a avaliação de um especialista.
Nos dias de hoje em que a expectativa de vida aumenta bem como a necessidade de transportar pessoas com deficiência ou dificuldade de locomoção a implantação do elevador unifamiliar agrega valor à construção.

sábado, 16 de julho de 2011

CUIDADOS NO ELEVADOR

Segundo dados do Departamento de Controle e Uso de Imóveis (Contru), com dados de 2007, quase 70% dos acidentes com elevadores têm vítimas fatais. E a maioria destes são idosos, crianças e zeladores. Crianças costumam ser vítimas por causa da falta de atenção – muitas abrem as portas sem ter a certeza se o elevador está mesmo no andar. Zeladores normalmente são chamados para resgatar objetos que caem no poço, e os idosos não têm agilidade suficiente para escapar de um acidente.




sexta-feira, 15 de julho de 2011

FALTA DE ENERGIA

Quando há pessoas retidas no elevador a dica
é que o usuário informe a portaria por meio do intercomunicador
ou do botão de
alarme e aguarde um resgate seguro. O usuário não deve
jamais tentar sair do elevador mesmo que haja um espaço entre os pavimentos.

O resgate deve ser feito pelo técnico responsável pela manutenção
do elevador, pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar ou órgão
responsável que o substitua.

Já o síndico e equipe de trabalho do condomínio devem: verificar se há falta
de energia da concessionária ou se é um problema apenas do condomínio;
desligar os equipamentos em caso de oscilação de energia;
localizar onde a cabina se encontra parada e se há passageiro retido.

No caso de passageiro retido, o funcionário do condomínio deve acalmar
os usuários e chamar imediatamente o responsável pela manutenção
do equipamento. Além disso, os funcionários do condomínio
devem sinalizar corretamente que o elevador está fora de uso.

Luzes de emergência devem ser instaladas nas escadas, corredores e cabina
do elevador para maior segurança dos usuários. 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

PREÇOS DE ELEVADORES

Os preços variam muito, mas desconfie de elevadores baratos. Lembre-se não existe preço fixo, se alguma empresa vir com esta história desconfie, pois para cada tipo de equipamento é necessário um tipo específico de configuração, seja da distância percorrida pelo elevador, acabamento da cabina, tipo de motor e qual o objetivo do elevador no imóvel. Comprar elevador não é igual comprar um carro. Pois a maioria dos elevadores são feitos sob medida para seu imóvel.

Elevador Elétrico

Elevador Elétrico é um elevador que através de máquinas e motores elétricos é tracionado para subir e descer.Constitui um elevador elétrico basicamente, a cabina com os comandos internos, uma fiação que interliga a cabina e o quadro de comando na casa de máquinas, guias, cabos de tração e contrapeso. Na casa de máquinas encontra-se o quadro de comando e a máquina de tração (num acoplamento de motor elétrico mais redutor mecânico). Os elevadores elétricos estendem-se desde controlados por lógica de relés até os mais modernos com sistemas eletrônicos de alta tecnologia.

Seguranças do elevador que evitam acidentes

FIQUE ATENTO COM A MANUTENÇÃO
• Chaves limite:
– São chaves instaladas uma em cima e outra embaixo do percurso do elevador. Se a cabine passar do percurso para cima ou para baixo, as chaves desligam o motor.


• Contatos de portas do andar:
– A porta da cabina só vai fechar se as portas dos andares estiverem todas fechadas e travadas.


• Contato de porta da Cabina:
– O elevador só vai partir se a porta da cabina estiver bem fechada.


• Limitador de velocidade:
– É uma chave que desliga o elevador e aciona o freio de segurança se a velocidade estiver muito alta.


• Freio de segurança:
– São blocos de frenagem colocados na cabina que se apertam sobre os trilhos para frear em caso de emergência.


• Cabos de tração:
– São no mínimo 3 cabos de aço e aguentam 12 vezes o peso da cabina mais passageiros.


• Amortecedores no poço:
– São molas ou pistões de amortecimento que atenuam a batida da cabine no piso inferior se todo o sistema de freios falhar.


• Contato interruptor SOS:
– É uma chave que fica na cabina e desliga o elevador se ele vibrar muito ou oscilar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ELEVADOR HIDRÁULICO


O elevador hidráulico é uma importante aplicação do Princípio de Pascal (a pressão exercida em um ponto de um líquido se propaga igualmente para todos os outros pontos do líquido).
Ele é formado por dois comunicantes, um mais fino, ambos cheios de óleo. Através de um pistão hidráulico que pode estar em baixo, ao fundo ou ao lado da cabine do elevador. Sendo a base do pistão alimentada por óleo hidráulico. Como uma seringa que se enche de água fazendo o êmbolo sair para fora. O pistão é abastecido por uma mangueira hidráulica de borracha. O Pistão é preso na armação de aço que sustenta a cabina.

MODERNIZAÇÃO

Devido a limitações estruturais, a condições de conservação ou custos, a troca de um elevador antigo pode não ser a melhor opção.
Analizando o custo/benefício para o cliente a MEGASUL Elevadores desenvolve projetos de reforma, manutenção e normatização de elevadores antigos, que já foram descontinuados e não tem mais peças de reposição.
Tendo já realizado inumeras atualizações de elevadores a MEGASUL  Elevadores, garante a segurança e funcionalidade do seu elevador, com peças novas, atualização tecnológica.
modernizacao

Modernizar elevadores: Muito além do que enfeitar o hall do edifício

Ver imagem em tamanho grandeA maioria das pessoas sejam moradores ou síndicos, por falta de conhecimento técnico, têm dúvidas de quando devem realizar uma modernização, assim que o elevador apresentar paralisações freqüentes ou despesas excessivas com peças, já é hora de começar a pensar em modernizar.

Antes de realizar a modernização dos elevadores, o síndico deve atentar-se ao tipo de aperfeiçoamento que será executado. Muitos se preocupam com a parte estética do elevador e se esquecem também do fator segurança e operacional do equipamento. Segundo Heraldo Melo, Consultor em Elevadores e Escadas Rolantes da Hertech Consultoria, a manutenção do equipamento é essencial para um funcionamento seguro e com poucas falhas. O ideal é realizar este tipo de serviço com empresas que respeitem as exigências legais e sejam cadastradas nos órgãos competentes.

terça-feira, 12 de julho de 2011

não se afobe no elevador

Nunca se afobe ao tomar o elevador

  • Quando a porta do elevador abrir, preste atenção. Antes de entrar, verifique que a cabine do elevador está no andar. Falhas mecânicas permitem, às vezes, que a porta abra sem a presença do elevador, o que já provocou muitos acidentes fatais.
  • Entre no elevador e saia dele devagar, para evitar colisão com outros usuários. Não tente entrar no elevador enquanto os ocupantes estiverem saindo.
  • Ao entrar no elevador e ao sair dele, cuidado para não tropeçar nos degraus que se formam quando ele pára desnivelado com o pavimento.

 

parado entre andares

Se o elevador parar entre dois andares...

Os ocupantes devem:
  • manter a calma, pois o perigo não é iminente;
  • acionar o botão de alarme e/ou utilizar o interfone para pedir ajuda;
  • solicitar que chamem o zelador e, se necessário, a empresa conservadora ou o /Corpo de Bombeiros;
  • aguardar com calma.
Importante: Não force as portas nem tente sair por conta própria!
Se o elevador parar entre andares e a porta abrir, não tente sair pela abertura. O elevador pode voltar a funcionar no momento em que você estiver saindo. Aguarde a sua estabilização.

 

crianças no elevador

Crianças

O elevador não é lugar de brincadeiras, portanto oriente as crianças para:
  • não acionar os botões desnecessariamente;
  • não dar pulos ou fazer movimentos bruscos dentro da cabine;
  • nunca colocar as mãos na porta;
  • não entrar primeiro no elevador, assim que a porta se abre.
Evite que elas usem o elevador sozinhas.
Exija da empresa de conservação que o acesso à porta do elevador seja bloqueado quando ele estiver em reparos ou revisão técnica.

 

o que não deve fazer com elevador

O elevador é uma máquina de transporte extremamente útil, mas seu uso requer cuidados para evitar acidentes, que muitas vezes são fatais.

O que você não deve fazer

  • Puxar a porta do pavimento sem a presença da cabine no andar.
  • Apressar o fechamento das portas.
  • Apertar várias vezes o botão de chamada.
  • Chamar vários elevadores ao mesmo tempo.
  • Fumar dentro do elevador.
  • Movimentos bruscos dentro do elevador.
  • Lotar o elevador com o peso acima do permitido.
  • Bloquear o fechamento das portas com objetos.
O excesso de lotação e de carga é perigoso e acarreta desgaste prematuro do equipamento.

 

cabos de aço do elevador

Neste artigo, vamos abordar alguns aspectos importantes no correto uso e manutenção de cabos de aço de tração para elevadores, tais como:

  • Limpeza e lubrificação;
  • Tensão dos cabos de tração (equalização de tensão);
  • Critérios de condenação de cabos de tração;



Os cabos de aço de tração para elevadores são cabos especiais, fabricados para este fim, e são construídos com a designação 6x19 ou 8x19 “Seale”, ou seja, são compostos por seis ou oito pernas/tranças de dezenove fios cada. Estes cabos possuem, ainda, uma alma de fibra natural identificada pela sigla AF, ou então, uma alma de aço formada por uma perna identificada como AA. O tipo mais usado é o com alma de fibra natural. Os diâmetros mais comuns em elevadores são os seguintes: 3/8” (9,5 mm), 1/2" (13 mm), 5/8” (16 mm). Diâmetros maiores que estes somente em aplicações especiais.

As últimas normas da ABNT que tratam sobre inspeção de elevadores são as NB 129/130:55, datadas de 1955. A ABNT está em processo de revisão e atualização destas normas, o que certamente definirá os procedimentos de inspeção e avaliação de cabos de aço de tração. No município do Rio de Janeiro, a G.E.M. (Gerência de Engenharia Mecânica – Rio Luz), órgão da Prefeitura, estabeleceu de forma pioneira, critérios próprios de inspeção da manutenção de elevadores e, em particular, mencionamos a instrução que versa sobre os critérios de inspeção de cabos de aço de tração.

LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO

Os cabos de aço de tração devem ser mantidos limpos e lubrificados. A alma de fibra natural dos cabos novos vem impregnada de óleo, o que preserva os mesmos durante o período de armazenagem, garante a lubrificação necessária durante certo tempo de funcionamento do elevador e protege contra a corrosão. A manutenção preventiva deverá verificar quando a lubrificação deverá ser renovada.

Cabos de tração limpos e com a lubrificação adequada previnem o desgaste prematuro dos mesmos e dos gornes da polia, evitando gastos significativos com a sua substituição.

Para que a inspeção dos cabos de aço de tração possa ser feita corretamente, é imprescindível que os mesmos estejam limpos, sem borra (mistura de poeira e óleo) e incrustações.

Existem lubrificantes especialmente desenvolvidos para cabos de tração e sua aplicação deverá ser superficial, evitando o excesso que pode causar deslizamento. Os fabricantes dos cabos de tração poderão indicar os lubrificantes adequados e os métodos para a sua aplicação.

TENSÃO DOS CABOS

A regulagem da tensão dos cabos de tração é muito importante para que seja obtida uma maior durabilidade dos cabos e da polia, uma melhora na qualidade de deslocamento (viagem do elevador), atendendo os fatores de segurança e reduzindo custos.

Durante a instalação, os cabos de tração precisam ser ajustados de forma que a carga total seja dividida igualmente para cada cabo. Havendo variação na tensão dos cabos, é óbvio que a durabilidade ideal não será alcançada, assim como uns cabos irão trabalhar mais que outros, e que os cabos sob maior carga irão se danificar por causa do coeficiente de fadiga e diminuição de diâmetro. Porém, devido à ação diferencial e à patinação (deslizamento) que ocorre durante o funcionamento, os cabos sob a menor carga irão se desgastar também, ocorrendo então, diminuição de diâmetro, esmerilhamento e quebra de fios.

A regulagem incorreta da tensão, não só reduz a durabilidade, como também causa um desgaste desigual nos gornes da polia de tração, implicando muitas das vezes em substituição da mesma. Implica ainda no surgimento de trepidação e vibração que são transmitidas à maquina de tração e à cabina do elevador. Se a equalização de tensão não for feita corretamente, o desgaste nos cabos e na polia de tração irá se agravando progressivamente. O ajuste da tensão dos cabos somente poderá ser feito, se os gornes da polia tiverem a mesma profundidade e o mesmo perfil. Se houver desgaste nos gornes, a colocação de novos cabos irá apresentar um resultado muito ruim, pois os mesmos terão uma vida útil muito menor do que a projetada. Recomenda-se que a regulagem da tensão seja feita com o uso de uma ferramenta, a chave de torção, também conhecida como torcímetro. A regulagem de tensão é um processo que requer conhecimento e experiência do técnico responsável pelo serviço.

CRITÉRIOS DE CONDENAÇÃO DE CABOS DE TRAÇÃO

Existem diversos critérios para a condenação de cabos de aço de tração, como os estabelecidos tanto pelos fabricantes de elevadores quanto de cabos de tração e aqueles definidos pela norma ASME A17.1-1993. Estes últimos também foram adotados pela Instrução de Inspeção emitida pela GEM – órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro.




Os critérios para a inspeção de cabos de tração recomendam que a análise seja feita pelo número de fios partidos no comprimento de um passo. O passo de um cabo é definido como sendo a distância na qual uma perna dá uma volta completa em torno da alma do cabo, conforme mostrado na figura ao lado. Para determinar o comprimento do passo de um cabo, basta multiplicar o seu diâmetro por 6,5. Assim sendo, num cabo de 1/2", o passo será de 84 mm, e num de 5/8”, o passo será de 104 mm.


O cabo de tração será condenado por quebra de fios num passo, no seu pior trecho:
  • Quando os fios partidos estiverem igualmente distribuídos ao longo das pernas (tranças) e excederem os valores mostrados na coluna A da tabela nº 1.
  • Quando a distribuição dos fios partidos for desigual e os fios partidos predominarem em uma ou duas pernas (tranças) e excederem os valores mostrados na coluna B da tabela nº 1.
  • Quando quatro ou cinco fios vizinhos estiverem quebrados através de qualquer perna (trança) e excederem os valores mostrados na coluna C da tabela abaixo:


O serviço de inspeção poderá detectar outras anormalidades que deverão ser levadas em conta para se chegar a um diagnóstico de condenação:
  • Se o serviço de inspeção constatar qualquer condição desfavorável, tais como, corrosão (poeira vermelha), excessivo desgaste (esmerilhamento) nos fios individuais das pernas, gornes da polia de tração com desgaste, etc..., o critério será a redução de 50% nos valores indicados na tabela nº 1.
  • Aparecer corrosão acentuada de dentro do cabo para fora.
  • Quando o diâmetro nominal dos cabos for reduzido em mais de 5%.
  • Quando aparecerem quaisquer distorções nos cabos, tais como, dobra, amassamento ou “gaiola de passarinho”.
  • Quando aparecerem quebras (fios partidos) nas depressões (vales) entre as pernas dos cabos, pois é indicação da existência de quebras internas (anomalia pouco freqüente).

Observamos, também, que mesmo havendo apenas um cabo danificado, todo o conjunto de cabos deverá ser substituído. O cabo novo sofrerá dilatação, ficando desigual em relação aos demais que já estão desgastados e com fadiga.


Finalmente, chamamos a atenção para a correta montagem dos cabos, a qual deve ser feita com braçadeiras (clipes, grampos) do tipo pesado e devem ser aplicadas de maneira que as porcas de fixação devam ficar no lado da ponta do cabo não cortado. É importante não esmagar o cabo com a braçadeira, mantendo um torque de aperto das porcas da mesma em 52 N.m. Na ponta do cabo cortado, deverá ser feita uma amarração com arame recozido, de comprimento no mínimo três vezes o diâmetro do cabo. Embora a norma ABNT NM 207 não aborde o tema acima mencionado, a antiga NBR 7192 detalha a montagem dos cabos no seu item A.5.3.


Fontes de Referência:

ABNT 7192 ASME A17.1 Instrução sobre Inspeção dos Cabos de Tração – GEM Catálogos da CIMAF Revista Elevator World (12/1997)

manutenção preventiva

A manutenção preventiva da Atel Elevadores, acontece mensalmente, na qual uma equipe técnica altamente qualificada e devidamente uniformizada executa uma revisão completa dos componentes de seu equipamento, além de limpeza e ajustes gerais.
Dentre os muitos itens que envolvem a administração dos condomínios verticais, os elevadores e sua manutenção figuram entre os mais importantes. Desde a cotação de preços das várias empresas de manutenção até o plantão técnico 24 horas, são muitas as questões que envolvem o dia-a-dia dos elevadores e que necessitam de atenção especial dos gestores. Até por estar relacionado à vida dos condôminos, o assunto pode não ser simples se não forem adotadas algumas medidas de precaução.

segurança com elevadores

Quem reside ou trabalha em prédios nem sempre se dá conta da importância que tem o elevador. Sem este equipamento, seria impossível descer ou subir os arranha-céus cada vez mais presentes nas grandes capitais brasileiras. O elevador é o transporte mais seguro do mundo, mas para que este equipamento ofereça total segurança, é necessária uma manutenção periódica, realizada por empresas devidamente capacitadas.

Conservação e manutenção do elevador

Para garantir a segurança deste transporte é necessária e obrigatória por lei que seja realizada a manutenção mensal no equipamento, mesmo que ele não apresente defeitos.

Uma manutenção adequada em elevadores tem como finalidade evitar defeitos como desnivelamento excessivo entre a cabina e o andar do prédio; abertura das portas sem que a cabina esteja no andar correto; paradas no meio do trajeto de subida ou descida dos andares ou não atender às chamadas efetuadas na cabina ou pavimento.

Os moradores, funcionários, visitantes e todos que utilizem os elevadores devem estar atentos. Se perceberem qualquer anormalidade, devem avisar o responsável pela manutenção.

Dicas para conservação e segurança em elevadores

• Manutenção deve ser realizada por empresas devidamente capacitadas. Leigos jamais devem realizar qualquer conserto nos elevadores, por mais simples que eles pareçam;

• Para mais segurança, evite ultrapassar a quantidade de peso permitida nos elevadores. A carga máxima permitida é informada em uma placa no interior da cabina;

• Não jogue lixo no poço do elevador;

• Não utilize objetos, sacolas ou móveis para segurar a porta do elevador;

• Evite a queda de água ou de produtos de limpeza no interior do poço. A água pode provocar danos nos componentes da porta, permitindo, eventualmente, que o elevador se movimente com a porta desse pavimento destrancada;

• Não entre no elevador quando a luz da cabina estiver apagada;

• De acordo com a tecnologia, o elevador possui uma memória que registra cada chamada e atende conforme a sequência dos registros. Para chamá-los, basta apertar o botão uma única vez, sem forçá-lo (caso a botoeira seja dupla, é só pressionar o botão que indica o sentido da viagem);

• Chame um elevador por vez. Essa medida, além de contribuir para a economia de energia, reduz o desgaste do equipamento e melhora o tráfego no condomínio;

• Sempre confira se o elevador está no andar correto e se não há degraus entre o equipamento e o andar encontrado.

Técnicos necessitam de segurança para realizar o trabalho

Para que o serviço de manutenção seja realizado com segurança, os técnicos devem ser devidamente treinados e estarem atentos a alguns itens:

• A casa de máquinas deve estar limpa, ventilada, bem iluminada, para que os técnicos possam trabalhar a qualquer hora que seja necessário. Nela, não deve ser armazenado nenhum material sem referência com os elevadores;

• Para facilitar a comunicação do usuário - em caso de alguma parada ou qualquer incidente - com o técnico, é recomendável a instalação de um interfone dentro da cabina;

• Verificar constantemente se não há qualquer infiltração proveniente de chuvas ou de outras fontes na casa de máquinas;

• A chave-geral da casa de máquinas deve ser bloqueada, para impedir que alguém a ligue durante o trabalho dos técnicos;

• O acesso à casa de máquina deve ser facilitado e seguro para o técnico, além de bem iluminado, para facilitar o trabalho a qualquer hora do dia.

Serviço:

A 1° ESCADA ROLANTE

A escada rolante surgiu em 1892, nos Estados Unidos. Era uma escada inclinada que se localizava em um píer no porto de Nova Iorque. A primeira escada rolante com degraus para uso público foi instalada na Exposição de Paris, na França, em 1900.

o inicio

Curiosidades sobre Ciencia e Tecnologia … A origem do Elevadores ...?

O princípio de uma plataforma suspensa dentro de uma cabine vertical para o transporte de pessoas ou materiais pesados foi descrito pela primeira vez pelo arquiteto romano Vitruvius, no século I a.C. A elevação era obtida utilizando-se um contrapeso, que subia e descia sob o controlo de uma roldana movida por uma manivela do lado de fora da plataforma. É provável que esses elevadores tenham sido utilizados nas casas romanas com vários andares, onde teriam sido operados por escravos. O primeiro elevador conhecido foi o que o rei Luís XV mandou instalar, em 1743, no Palácio de Versalhes. Ligava os seus aposentos ao de sua amante, madame de Châteauroux, no andar de baixo. Não se sabe o nome do inglês que, em 1800, pensou em utilizar um motor a vapor para mover os elevadores. Este motor era instalado no teto e controlava o enrolar e desenrolar do cabo ao redor de um cilindro. Em 1851, o americano Elisha Graves Otis (1811-61) inventou um sistema de segurança que impedia que o cabo balançasse, prendendo-o num trilho e bloqueando-o com uma série de garras. Isso permitia o uso do equipamento também por pessoas. Para mostrar a eficiência de sua invenção, em 1854, ele mandou cortar o cabo de um elevador que ele mesmo pilotava. O primeiro elevador de passageiros foi inaugurado por ele em 23 de Março de 1857 numa loja de cinco andares em Nova York. Em 1867, o francês Léon François Edoux inventou o elevador de coluna hidráulica. O mesmo Edoux construiu, em 1889, um elevador de 160 metros de altura para a Torre Eiffel. Esses elevadores eram 20 vezes mais rápidos do que os seus predecessores, que trabalhavam com tração. Em 1880, a empresa alemã Siemens & Halske utilizou energia elétrica na tração dos elevadores. Ele subiu 22 metros em 11 segundos. O uso de eletricidade permitiu a introdução de interruptores para controlar o elevador em 1894.